quinta-feira, 5 de junho de 2008
Memorial de Convento - Liguagem, Estrutura e Narrador
"Cada frase, ou discurso, ou o periodo, cria-se dentro de mim mais como uma fala do que como uma escrita. A possibilidade da espontaneidade, a possibilidade do discurso em linha recta, enfim, a direito, é muito maior do que se eu me colocasse na posição de quem escreve. No fundo, ao escrever estou colocado na posição de quem fala."
José Saramago, in Conversas, Mário Ventura, Publ.Dom Quixote, 1986
Estrutura:
-A obra esta dividida em 24 capitulos, apesar destes não estarem numerados ou titulados.
Narrador
- Geralmente, é HETERODIEGÉTICO (surge na terceira Pessoa e não participa na acção)
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Zeca Afonso - Os vampiros
Os Vampiros
Zeca Afonso
No céu cin zento sob o astro mudo
Batendo asasas pela noite ca lada
Vêm embandos com pés ve ludo
Chupar osangue fresco da ma nada
Se alguém se en gana com seu ar sisudo
E lhes fran queia as portas à che gada
Eles comemtudo eles comemtudo
Eles comemtudo e não deixamnada [bis]
A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhe franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Zeca Afonso
No céu cin zento sob o astro mudo
Batendo asasas pela noite ca lada
Vêm embandos com pés ve ludo
Chupar osangue fresco da ma nada
Se alguém se en gana com seu ar sisudo
E lhes fran queia as portas à che gada
Eles comemtudo eles comemtudo
Eles comemtudo e não deixamnada [bis]
A toda a parte chegam os vampiros
Poisam nos prédios poisam nas calçadas
Trazem no ventre despojos antigos
Mas nada os prende às vidas acabadas
São os mordomos do universo todo
Senhores à força mandadores sem lei
Enchem as tulhas bebem vinho novo
Dançam a ronda no pinhal do rei
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
No chão do medo tombam os vencidos
Ouvem-se os gritos na noite abafada
Jazem nos fossos vítimas dum credo
E não se esgota o sangue da manada
Se alguém se engana com seu ar sisudo
E lhe franqueia as portas à chegada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Eles comem tudo eles comem tudo
Eles comem tudo e não deixam nada
Felizmente Há Luar!
Características da obra:
- personagens psicologicamente densas e vivas
- comentário irónicos e mordazes
- denuncia da hipocrisia da sociedade
- defesa intransigente da justiça social
Teatro épico - drama que pretende analizar contexto social, mostrando a possibilidade de resolução das desgraças por parte do espectador.
Efeito de distanciação - processo (estratégia do teatro épico que consiste em causar no espectador um efeito de estranheza de modo a levá-lo a reflectir sobre aquilo que vê e agir, posteriormente na sociedade e, que se intrega.
Personagens do Felizmente há luar!
- governadores
- povo
- delactores
Os Lusiadas - Imagens
Estrutura Externa d'Os Lusiadas.
A obra divide-se em dez partes, às quais se chama cantos. Cada canto tem um numero variavel de estrofes(em média de 110). O canto mais longo é o X, com 156 estrofes.
As estrofes são oitavas, portanto constituídas por oito versos. Cada verso é constituído por dez sílabas métricas; na sua maioria, os versos sao héroicos (acentuados nas sextas e décimas sílabas).
O esquema rimático é o mesmo em todas as estrofes da obra, sendo portanto, rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB-AB-AB-CC).
quarta-feira, 5 de março de 2008
terça-feira, 4 de março de 2008
D.Dinis Rei de Portugal
D. Dinis, Rei de Portugal
Ordem: 6.º Rei de Portugal
Cognome(s): o Lavrador, o Rei-Agricultor,
o Rei-Poeta, o Rei-Trovador
Início do Reinado: 16 de Fevereiro de 1279
Término do Reinado: 7 de Fevereiro de 1325
Aclamação: 1279
Predecessor: D. Afonso III
Sucessor: D. Afonso IV
Pai: D. Afonso III,
Mãe: D. Beatriz de Castela
Data de Nascimento: 9 de Outubro de 1261
Local de Nascimento: Santarém
Data de Falecimento: 7 de Fevereiro de 1325
Local de Falecimento: Lisboa
Local de Enterro: Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, Odivelas
Consorte(s): Rainha Santa Isabel, Infanta de Aragão
Príncipe Herdeiro: Infante D.Afonso (filho)
Dinastia: Borgonha (Afonsina)
Pinhal de Leiria
A articulação entre o norte e o sul do país - este sul que se torna alvo da maior atenção e permanência dos reis - fazem de Lisboa centro giratório para tornar Portugal viável. Entre o norte, onde a malha senhorial é mais densa e apertada, e o sul, onde o espaço vasto conquistado aos mouros implanta sobretudo os domínios régios e as ordens militares, assim como vastos espaços de res nullius e torna Portugal um reino onde duas realidades diferentes se complementam.
Ordem: 6.º Rei de Portugal
Cognome(s): o Lavrador, o Rei-Agricultor,
o Rei-Poeta, o Rei-Trovador
Início do Reinado: 16 de Fevereiro de 1279
Término do Reinado: 7 de Fevereiro de 1325
Aclamação: 1279
Predecessor: D. Afonso III
Sucessor: D. Afonso IV
Pai: D. Afonso III,
Mãe: D. Beatriz de Castela
Data de Nascimento: 9 de Outubro de 1261
Local de Nascimento: Santarém
Data de Falecimento: 7 de Fevereiro de 1325
Local de Falecimento: Lisboa
Local de Enterro: Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, Odivelas
Consorte(s): Rainha Santa Isabel, Infanta de Aragão
Príncipe Herdeiro: Infante D.Afonso (filho)
Dinastia: Borgonha (Afonsina)
Pinhal de Leiria
A articulação entre o norte e o sul do país - este sul que se torna alvo da maior atenção e permanência dos reis - fazem de Lisboa centro giratório para tornar Portugal viável. Entre o norte, onde a malha senhorial é mais densa e apertada, e o sul, onde o espaço vasto conquistado aos mouros implanta sobretudo os domínios régios e as ordens militares, assim como vastos espaços de res nullius e torna Portugal um reino onde duas realidades diferentes se complementam.
Portfólio - Definições
Um mito (“mithós”) é uma narrativa tradicional com carácter explicativo e/ou simbólico, profundamente relacionados com uma dada cultura e/ou religião. O mito procura explicar os principais acontecimentos da vida, os fenómenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de Deuses, semi-deuses, heróis (todas elas são criaturas sobrenaturais). Pode-se dizer que o mito é uma primeira tentativa de explicar a realidade.
Um latifúndio é uma extensa propriedade rural onde existe uma grande proporção de terras não cultivadas e são exploradas com tecnologia obsoleta e de baixa produtividade.
História – Narração de acontecimentos ou factos dignos de memória, estudo ou conjunto de fenómenos naturais ou científicos, estudo das origens e progressos de uma arte ou ciência, biografia de uma personagem célebre/ Conto, narrativa/ Negócio/ aventura/ Fábula, patranha.
Um latifúndio é uma extensa propriedade rural onde existe uma grande proporção de terras não cultivadas e são exploradas com tecnologia obsoleta e de baixa produtividade.
História – Narração de acontecimentos ou factos dignos de memória, estudo ou conjunto de fenómenos naturais ou científicos, estudo das origens e progressos de uma arte ou ciência, biografia de uma personagem célebre/ Conto, narrativa/ Negócio/ aventura/ Fábula, patranha.
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